Por OLHO DE BOTO
Uma mulher de 30 anos, considerada braço forte nas atividades de tráfico de uma organização criminosa no município de Santana, a 17 km de Macapá, foi presa no fim da tarde desta quarta-feira (2), pela equipe da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) da Polícia Civil do Amapá.
Na ação policial, os investigadores apreenderam 5,5 kg de crack puro e aproximadamente R$ 2 mil em dinheiro.
Segundo a polícia, droga poderia render o dobro aos traficantes. Fotos: Olho de Boto/SN
A polícia não revelou o nome da mulher, mas segundo o delegado Sidney Leite, chefe da DTE, ela é conhecida como Pantera do Tráfico, que já vinha sendo investigada há várias semanas, apuração decorrente de outras apreensões feitas na entrada do Porto da cidade.
“É uma droga pura, que ia ser distribuída em Macapá e Santana, que renderia muito aos traficantes, dava para fazer até 10 kg, dobrar o volume”, acrescentou o delegado Sidney.
Dinheiro apreendido no momento da transação frustrada pela polícia
Além dela, dois homens, jovens, com passagem por porte ilegal de arma de fogo e receptação, também foram presos na ação. Um deles usava tornozeleira eletrônica.
Eles não eram alvo da investigação, mas não ficarão de fora do flagrante, pois foram surpreendidos pela equipe da DTE no momento em que pegaram a encomenda de drogas com a traficante Pantera na casa dela.
O bote certeiro da DTE foi dado no momento em que ela abriu o portão e foi entregar uma mochila com a droga para os dois compradores
Segundo a polícia, a residência da traficante, localizada no Bairro Provedor, na periferia da cidade, é bem protegida, tem muro alto e é fechada com portão eletrônico. Do lado de fora não dá para ver o que ocorre dentro.
Mas, o bote certeiro da DTE foi dado no momento em que ela abriu o portão e foi entregar uma mochila com a droga para os dois compradores, que estavam em um carro Celta, de cor prata, peliculado, também apreendido.
Delegados Sidney Leite e Wladson Nascimento comandam as investigações na DTE
“A DTE agora tem os olhos voltados para o crime organizado, para as facções, que estão investindo pesado no tráfico de drogas, além de outras atividades criminosas. Acreditamos que essa quantia que estava com ela seria depositada em contas de fornecedores e chefes traficantes dela”, informou o delegado adjunto da DTE, Wladson Nascimento.