O Projeto de Lei nº. 040/2018, que trata da contratação temporária de 349 agentes de endemias foi enviado em caráter de urgência pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). Se aprovado, as contratações serão feitas pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS). A previsão é que o PL seja votado na próxima quinta-feira (10).
De acordo com o executivo estadual, o objetivo é dar continuidade ao trabalho de combate às endemias no interior do Estado. Um processo similar contratou temporariamente profissionais no ano de 2016.
“A contratação dos novos agentes de endemias segue a lógica de uma reformulação da política de vigilância em saúde do Estado. A SVS coordena o segmento da prevenção e do diagnóstico. Daí a necessidade da presença desses profissionais na capital e nos municípios, porque incide na redução e eliminação dos vetores” destacou o superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia.
Dorinaldo Malafaia: contratação de agentes garante política de prevenção no Estado. Foto: arquivo SN
O gestor explicou também que os agentes foram fundamentais na obtenção da redução de casos de doenças, como as relacionadas com o aedes aegypti. Malafaia apontou ainda que o Amapá registrou em 2018 um número expressivo de doenças endêmicas. Em 2017, a preocupação aumentou com a malária em função do grande número de casos durante o período sazonal da doença.
Malária no Amapá
De acordo com dados da SVS, o Amapá apresentou 2.407 casos de malária no primeiro trimestre de 2018, uma redução de 5,72% em relação ao ano passado, quando houve 2.553 registros.
O município de Porto Grande apresenta o maior número de infectados pela doença, com 533 casos, seguido por Santana, com 500, que entrou em situação de emergência em 2017, por causa do surto de malária.
