Acontece até esta sexta-feira (26), o primeiro Congresso Regional de Quadrinhos no estado. O evento é promovido pela Associação de Pesquisadores em Artes Sequenciais (Aspas). Iniciada na quinta-feira (25), na Universidade Federal do Amapá (Unifap), a programação segue na Biblioteca Pública Elcy Lacerda.
Que os quadrinhos nunca foram diversão só para crianças, isso todo mundo já sabe. Mas, o que pouca gente sabe mesmo, é que existem no Amapá e em várias partes do país e do mundo, grupos de pesquisas com estudos baseados nas famosas revistinhas.
Pela primeira vez a região norte recebe o maior congresso de quadrinhos do país. O principal motivo para o evento, segundo o pesquisador e professor do curso de jornalismo da Unifap Ivan Carlo, é a grande quantidade de pesquisadores no estado, que dependiam de congressos realizados em outras partes do país, para apresentar seus trabalhos.
Pesquisador e professor do curso de jornalismo da Unifap Ivan Carlo Foto: André Silva
“A ideia é promover a pesquisa em quadrinhos. Não só permitir que as pessoas que pesquisam tenham onde mostrar suas pesquisas, mas, também, estimular a pesquisa”, falou.
O pesquisador e palestrante do evento Rafael Senra disse que é leitor de quadrinhos há muitos anos. Parte da tese que ele apresentou para o doutorado em letras, é em quadrinhos, e virou uma história de ficção científica chamada “Balada Sideral”.
A revista conta a história de dois irmãos músicos que vão de planeta em planeta fazendo shows, acompanhados de um jornalista.
Pesquisador e palestrante do evento Rafael Senra Foto: André Silva
“O quadrinho é uma ferramenta muito útil para a educação. Tem estudos na área de neurologista que já mostraram que quando você une imagem e texto, se trabalha com os dois lados do cérebro. Isso é muito bom para vincular conhecimento”, considerou o pesquisador.
Quadrinhos viram área de estudos Foto: André Silva
