Farmácias avisam que mais álcool gel chegará. Foto: ilustração
Compartilhamentos
Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Já é quase impossível encontrar álcool gel nas farmácias de Macapá, menos de 24 horas após o anúncio dos dois primeiros casos suspeitos de coronavírus.
O Portal SelesNafes.Com esteve em sete farmácias da zona sul, do centro e da zona norte de Macapá de diferentes bandeiras, e não conseguiu encontrar álcool em gel em nenhuma delas. Mais cedo, a secretária de Saúde de Macapá, Silvana Vedovelli, já tinha confirmado que o produto está em falta.
Em uma das redes, o produto está em falta há mais de 20 dias.
“Como a indústria não estava preparada para essa situação, aí está faltando estoque no centro-sul. Quando tem, custa em torno de R$12 o frasco de 250 ml. Recebemos um comunicado que deve chegar daqui há 10 dias”, informou Raimundo Abreu, que trabalha em farmácias há mais de 20 anos e nunca viu uma situação parecida.
Numa das lojas, pelo menos 30 pessoas tinham procurado pelo produto somente pela parte da manhã. Em outra farmácia, o produto acabou ontem (13), junto com as máscaras.
“Pela demanda, o povo se desespera, mas a questão é que o álcool em gel é muito indicado também para quem já tem a doença. Temos que ter a consciência que a gente precisa aumentar a imunidade, complexo vitamínico, ter uma alimentação saudável. Todo dia chega álcool em gel, hoje mesmo deve chegar mais, assim como as máscaras”, garantiu Augusto Santos, que trabalha no ramo de farmácias há seis anos.
Raimundo Abreu:nunca vi situação parecida. Fotos: Marco Antônio P. Costa
Augusto Santos: chega álcool todo dia
O universitário Guilherme Silva já estava na quarta farmácia em busca do produto.
“Já temos dois casos suspeitos no estado e é bem perigoso porque frequentamos lugares com muita gente, escola, ônibus e hoje em dia ninguém sabe quem tem e quem não tem, até porque é uma doença que é muito parecida com um vírus da gripe comum e uma doença viral qualquer, então temos que nos precaver”, ensinou ele, que é estudante de enfermagem.
Estudante de enfermagem já tinha ido em três farmácias
O “plano B” de Guilherme é comprar o álcool 70, líquido, que também serve para a mesma finalidade. Os especialistas confirmam a eficácia, informando que o ideal é que o álcool fique em contato com as mãos por pelo menos um minuto para neutralizar o vírus.
Além disso, o mais importante, é o cuidado com a higiene.
“Temos que tomar muito cuidado com a lavagem das mãos, isso é fundamental”, alerta o estudante.
