Um foragido da Justiça do Amapá foi preso, após denúncia anônima, quando tentava embarcar para o Estado do Rio de Janeiro, na madrugada desta quarta-feira (21), no Aeroporto Internacional de Macapá. Antônio Cícero Loiola Lima, de 33 anos, é condenado a 20 anos de prisão por homicídio.
Um vídeo mostra o momento em que o foragido é preso. Assista:
Ele já havia feito check-in, por volta de meia-noite, e aguardava para subir em um avião na sala de embarque, quando a equipe do 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM) o interceptou. O foragido usava um documento de identidade falso com o nome de Joelson Freitas Dantas para se deslocar sem ser localizado.
De acordo com o tenente Marcelo Moraes, Antônio Cícero Loiola Lima chegou a negar quem era mas, em seguida, confessou e relatou que essa era já a terceira vez que iria para o Rio de Janeiro, onde tem parentes. Dessa vez, o condenado afirmou que se mudaria de vez para o estado fluminense.
A polícia ainda encontrou com ele um cigarro de maconha no bolso.
“Nós já estávamos com a foto dele e vimos que a foto não batia com o nome. A pergunta que fica é se outras pessoas já viajaram com documento falso, tem uma deficiência nesse sistema”, disse o tenente.
Foragido em Copacabana. Foto: reprodução
Documento de identidade falso usado pelo criminoso. Fotos: Olho de Boto
O policial disse ainda que recebeu imagens do condenado tirando selfies na Praia de Copacabana, o que confirma que ele teria feito viagens com a identidade falsa outras vezes.
Segundo o delegado Daniel Marcille, plantonista do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do Pacoval, Antônio Cícero Loiola Lima é condenado pela morte de um jovem assassinado a tiros.
Ele responde também em liberdade por um crime culposo no trânsito. O mandado de prisão contra o condenado estava aberto desde 2015 e tem validade até 2035.
Delegado Daniel Marcille: preso responde por dois crimes
Após a apresentação na delegacia e os procedimentos legais, o preso será encaminhado para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) para começar a cumprir pena.
