Professores e alunos da escola Francisco Walcy protestam também contra estrutura precária do prédio
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ANDRÉ SILVA
A comunidade dos bairros Nova Brasília e Nova União e funcionários da Escola Estadual Francisco Walcy, no município de Santana, a 17 quilômetros de Macapá, fizeram um protesto para pedir a reforma do muro e do prédio da escola. O muro caiu há três meses e desde então, a insegurança ronda a comunidade, principalmente à noite.
A professora de geografia da unidade de ensino Thaís Sá, disse que foi aluna da escola em 1991. Ela participou do ato que aconteceu na segunda-feira (26) que pediu a reforma do prédio.
Muro da escola caiu há três meses. Foto: arquivo SN
Além do muro, a professora se queixa também da estrutura da quadra poliesportiva que está praticamente destelhada.
“A escola está fechada porque não tem estrutura para funcionar. A gente quer a reforma de toda a estrutura, principalmente do telhado que já quase caiu em cima dos alunos”, disse a professora.
Miguel Luiz, aluno do ensino médio, disse que os bandidos aproveitam a escuridão e a facilidade em entrar na escola, para roubar alunos.
“No segundo dia de aula, eles entraram pelo muro. Roubaram o pessoal que estava no refeitório. Roubaram as pessoas que estavam indo beber água também. A gente quer segurança”, protestou o aluno.
Aluno Miguel Luiz: insegurança na escola
No dia 19 deste mês, trabalhadores da escola procuraram o portal SELESNAFES.COM para denunciar os assaltos que vinham acontecendo. Naquele dia, a Secretaria Estadual de Educação (Seed) informou que já havia encaminhada a ordem de serviço para construção e que as obras começariam no dia 20. Mas a reforma ainda não começou.
A reportagem procurou a Seed nesta sexta-feira (30) para obter informações sobre a reforma do prédio, mas não teve retorno.
