Sem respostas para os problemas, os funcionários querem intervenção do Ministério do Trabalho no caso
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FERNANDO SANTOS
Sem ter mais a quem recorrer funcionários da empresa de segurança Nova Seg Patrimonial e Privada, que presta serviços para os Correios no Amapá, decidiram denunciar uma situação que vem causando preocupação. Os trabalhadores afirmam que estão com salários atrasados e direitos trabalhistas não estariam sendo recolhidos.
Como se não bastasse a situação delicada, alguns trabalhadores afirmam que estão sofrendo intimidação quando são impedidos de entrar na sede da empresa para buscar informações. Um dos benefícios que não estaria sendo depositado é o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Informações repassadas pelos funcionários dão conta de que até a Caixa Econômica Federal teria cancelado o contrato com a empresa. Com isso, a direção da empresa estaria obrigando os mesmos a abrirem contas em outro banco.
De acordo com uma funcionária que não quis ter o nome revelado, já são dois meses de salários atrasados e as contas se acumulam. Ela informou ainda que até o décimos terceiro e as férias, não estão sendo pagos.
“O que deixa a gente ficar indignado é que a empresa não nos dá qualquer informação. Com isso, as faturas vão se acumulando e os problemas também. O décimo terceiro também não pagaram. A gente fica sem o salario e sem o beneficio”, disse.
Os funcionários da Nova Seg Patrimonial e Privada cobram a intervenção do Ministério do Trabalho na situação, já que não há qualquer sinal de medidas que possam responsabilizar a empresa. A trabalhadora, que não quis revelar o nome, conta que a direção dos Correios teria realizado várias reuniões com diretores da Nova Seg, mas até agora não houve retorno.
A reportagem do portal SELESNAFES.COM tentou contato com a direção da empresa, mas não obteve respostas.
