Projeto ensina profissão a adolescentes

Os adolescentes receberam kits de cabeleireiros, ofertados pela Vara da Juventude, para que possam montar seu próprio negócio quando deixarem o Centro
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RODRIGO INDINHO

Adolescentes do Centro Sócio Educativo de Internação (Cesein), localizado no bairro Beirol, zona sul de Macapá, agora têm uma profissão. Eles receberam, na manhã desta quarta-feira (29), o certificado de conclusão do curso de corte de cabelo masculino, do projeto “Empreendendo”, que busca profissionalizar os internos para que, quando voltem ao convívio social, tenham acesso ao mercado de trabalho.

Além dos concluintes do curso, voluntários e familiares participaram do evento. Foto: Rodrigo Indinho/SN

De acordo com o socioeducador Lono Freitas, idealizador do projeto, as aulas foram ministradas por um grupo de cabeleireiros voluntários de Macapá. O curso, que durou 30 dias, teve como principal objetivo repassar conhecimentos teóricos e técnicos aos participantes através de oficinas e cursos profissionalizantes.

“A intenção é proporcionar para esses adolescentes a inserção no mercado de trabalho, num momento oportuno, para que eles possam se tornar futuros empreendedores e fazer a opção de se tornar uma pessoa melhor e um cidadão de bem. As práticas restaurativas se dão desta forma, fazendo com que esses adolescentes cheguem de uma forma aqui e retornem para a sociedade com uma outra mentalidade e pensamento, trazendo algo bom que aprendeu no projeto e que use como subsídio sustentável para a vida dele”, falou o idealizador do projeto.

Idealizador do projeto, socioeducador Lono Freitas, com os adolescentes certificados

Além dos concluintes do curso, voluntários e familiares participaram do evento. Os adolescentes receberam kits de cabeleireiros, ofertados pela Vara da Juventude, para que possam montar seu próprio negócio quando deixarem o Centro.

A Instituição informou que haverá uma segunda turma para o curso de cabeleireiro e, ainda, no mês de setembro, vai iniciar as turmas de manicure e de cursos de flores, no Núcleo de Medida Socioeducativa de Internação Feminina (CIFEM).

Foto de capa: Divulgação

Seles Nafes
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