Rubens Menezes foi vítima de latrocínio, em junho, na Ilha de Santana.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Equipes da Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal cumpriram mandado de prisão preventiva na tarde desta sexta-feira (19), e prenderam Gilfran Marques Moreira, de 33 anos, acusado de participação no assassinato do policial rodoviário federal aposentado Rubens Menezes, morto aos 72 anos, no dia 8 de junho, na Ilha de Santana.
Rubens foi vítima de latrocínio. Segundo a polícia, três armas de fogo e um celular foram levados de dentro da casa dele.
Gilfran foi o responsável, conforme a polícia, pela condução do veículo, um carro modelo Gol, de cor branca, que deu fuga aos assaltantes. As investigações apontam que Gilfran ficou aguardando Leandro Sobral, o “Grego”, e o adolescente de codinome “Revoltado”, quando eles atravessavam a Ilha de Santana para a sede do município, utilizando o catraieiro Gean Osvaldino Correa de Souza. Os dois homens também estão presos, e o menor apreendido.
As equipes que efetuaram a captura contaram que, provavelmente, Gilfran já desconfiado que seria preso, pois, nos últimos dias, ele ia raramente à casa onde morava. E foi, justamente, em uma dessas idas a sua residência, no Bairro dos Remédios, em Santana, que ele foi preso.
“Trata-se da décima primeira pessoa indiciada nesse inquérito, e mais o adolescente. Tem outras pessoas sendo investigadas, e acreditamos que pode haver mais de 20 pessoas envolvidas no crime, porque trata-se da ação de uma facção onde há a divisão de tarefas, e a tarefa do Gilfran foi dar fuga aos latrocidas de Santana para Macapá”, falou a delegada Luiza Maia, da 2ª Delegacia de Polícia Civil em Santana.
Delegada Luiza Maia, da 2ª Delegacia de Polícia Civil em Santana Foto: Marco Antônio P. Costa
O acusado está preso na 2ª Delegacia de Polícia Civil em Santana, de onde será conduzido para o Iapen.
