O ex-defensor foi indiciado em inquérito policial, denunciado pelo Ministério Público, e já tornou réu em ação penal. Em julho de 2017, ele teria cobrado R$ 1 mil de um morador de Calçoene para ajuizar uma ação de exoneração de alimentos.
Dois anos depois, sem nenhum resultado, o homem tentou receber o dinheiro de volta, e quando não conseguiu decidiu levar o caso para a polícia.
A DPE informou que a corregedoria do órgão não tem qualquer registro de denúncia envolvendo o ex-defensor, que atuou no órgão até 2017. E lembrou que desde 2019 todos os defensores passaram a ser concursados.
“A instituição, preocupada com a lisura do atendimento ao cidadão, irá buscar mais informações junto ao Ministério Público, a fim de colaborar na investigação, para que o fato seja devidamente apurado e, uma vez comprovado, o envolvido seja responsabilizado”, informou em nota.
“A Defensoria Pública do Estado do Amapá repudia qualquer forma de corrupção, práticas abusivas e demais atos que atentem contra a legalidade e a moralidade”, concluiu.
