Governador pediu que Forças Armadas ajudem no controle de pessoas na fronteira com a Guiana, onde existem 6 casos confirmados da doença. Foto: Seles Nafes
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Por SELES NAFES
O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), ainda aguarda uma resposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o pedido de reforço da vigilância na fronteira com a Guiana Francesa, onde seis casos já estão confirmados do novo coronavírus (covid-19).
A solicitação foi feita por ofício no último dia 4 de março. A principal preocupação do governo do Amapá é com o fluxo de guianenses e turistas que entram no Brasil pela cidade de Oiapoque, a 590 km de Macapá.
Atualmente, a maioria dos viajantes chega pela Ponte Binacional sem precisar reportar sintomas da doença.
“Informamos à vossa excelência que estamos adotando as medidas previstas no Plano de Contenção aprovado pelo Ministério da Saúde, o qual prevê reforço das ações de vigilância em saúde e controle do fluxo de pessoas na fronteira”, diz trecho do ofício.
No documento, Waldez pediu auxílio das Forças Armadas para aumentar o controle na fronteira.
“Solicitamos que vossa excelência autorize o apoio formal do Exército e da Marinha do Brasil às referidas ações, o que se configura indispensável para o êxito do Plano de Contenção”.
Ofício enviado ao presidente
Entrada do Brasil pela Guiana Francesa, em Oiapoque. Foto: Seles Nafes/Arquivo SN
O Portal SelesNafes.Com confirmou com uma fonte do governo que até esta segunda-feira (16) não houve qualquer resposta do presidente sobre o pedido do Amapá, assim como ele também não anunciou apoio das Forças Armados para outros estados que fazem fronteiras.
Na América do Sul, Argentina e Chile estão impedindo a entrada e saída de pessoas.
O Amapá tem seis casos suspeitos da doença. Todos os pacientes estão em Macapá sob quarentena domiciliar.
