2º jacaré assusta moradores de Macapá

O jacaré-açu de aproximadamente 4 metros foi avistado por populares por volta de 18h, próximo ao píer do bairro Santa Inês.
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Por RODRIGO ÍNDIO

Moradores do bairro Santa Inês, na área Central de Macapá, se assustaram com o aparecimento de um enorme jacaré na orla do Rio Amazonas, na noite de domingo (19).

Animal mede 4 metros de comprimento

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) do Amapá, o jacaré-açu de aproximadamente 4 metros e de peso não informado foi avistado por populares por volta de 18h, próximo ao píer onde aportam as embarcações.

Logo a cena chamou a atenção de curiosos que passavam pelo local. Diversos registros foram feitos e postados nas redes sociais gerando o debate sobre as causas do aparecimento de animais na capital amapaense enquanto a população vive numa quarentena devido à pandemia da covid-19.

Foi o segundo jacaré encontrado em Macapá. Na manhã da última quinta-feira (16), um jacaré de aproximadamente 1,5 metro havia sido capturado pelo CBM, em uma área residencial do bairro Jesus de Nazaré, região central de Macapá.

Para o porta-voz do CBM, tenente Paulo Worrel, é necessário um estudo técnico para explicar o que motiva o aparecimento desses animais.

“Essa questão do porquê esses animais estão aparecendo, isso necessita de um estudo um pouco mais aprofundado, inclusive com opinião de especialista”, esclareceu.

Foram necessários nove bombeiros militares e o apoio de mais três populares, que se prontificaram ajudar, para atuar no resgate.

Foram necessários vários militares para resgatar o animal. Fotos e Vídeo: Divulgação

O animal foi levado para o Bioparque da Amazônia, onde vai passar pelos devidos cuidados, tendo em vista que o animal estava aparentemente debilitado, segundo informou o Corpo de Bombeiros.

O tenente Paulo Worrel repassou dicas de como agir nesse tipo de caso.

“Principalmente não se aproximar do animal, não tentar capturá-lo, não matar o animal e chamar o Corpo de Bombeiros ou o Batalhão Ambiental para o atendimento a esse tipo de ocorrência”, recomendou.

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