PF diz que funcionário da procuradoria ajudou a realizar pagamentos sem cumprir etapas necessárias
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Por SELES NAFES
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) informou na manhã desta sexta-feira (26) que vai apurar o possível envolvimento de um servidor nas irregularidades apontadas pela Polícia Federal, que deflagrou hoje a 3ª fase da “Operação Vírus Infectio”.
No início da manhã, policiais federais estiveram no prédio sede da PGE, onde fica a sala do servidor investigado.
De acordo com a PF, que apura fraude em licitação e desvio de recursos para a pandemia, oito pagamentos realizados em abril teriam queimado etapas burocráticas de licitação. O pagamento teria sido feito sem “empenho e liquidação, ocorrendo tão somente o efetivo pagamento da despesa”.
Policiais cumpriram mandados na Sesa e Seplan. Fotos: PF/Divulgação
A PGE informou que a investigação corre em segredo de justiça, mas que vai procurar obter informações sobre o inquérito “e apurará o envolvimento do servidor e, se for o caso, adotará as medidas cabíveis”.
A Procuradoria informou ainda que para aumentar a transparência irá encaminhar à PF, CGU, MPF e Justiça Federal as senhas dos sistemas de acesso aos procedimentos de licitações, “ da Central de Licitação e Contratos – CLC/PGE, uma vez que os processos são todos virtuais”.
A PF também afastou da função a secretária administrativa de Saúde, Denise Andrade, e cumpriu mandados nos prédios da Sesa e Secretaria de Planejamento (Seplan).
