Polícia Federal afirma que mesmo após investigação do ano passado, grupo criminoso continuava atuando para assumir a Fieap usando sindicato fake
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A participação de sindicatos fantasmas na eleição da Federação das Indústrias do Amapá (Fieap) voltou a ser alvo da Polícia Federal, nesta sexta-feira (24). Desta vez, os agentes deflagraram a 2ª etapa da “Operação Sindicus”, que investiga um grupo que pretendia fraudar o pleito para assumir o controle da entidade e de seu patrimônio.
Ao todo, novamente sem divulgar nomes, a Polícia Federal informou apenas que 32 policiais cumpriram oito mandados de busca e apreensão em empresas e escritório de advocacia em Macapá, Mazagão e Santana. A Justiça Federal também determinou o sequestro de bens dos envolvidos até o valor de R$ 400 mil, além da suspensão das atividades do sindicato envolvido.
Em maio, na primeira fase da Operação Sindicus, a justiça chegou a decretar a prisão preventiva da ex-deputada federal e ex-presidente da Fieap, Josy Araújo (Podemos). De acordo com as investigações, o grupo criminoso estaria usando sindicato de fachada para que ela voltasse a assumir a presidência da entidade.
“A investigação criminal constatou que os autores, mesmo após terem sido denunciados pela prática dos crimes de peculato, falsidade ideológica e organização criminosa, continuaram a empreender esforços para manutenção do engenhoso esquema criminoso”, anotou a PF, que não divulgou se Josy continua sendo investigada nesta nova operação.
Policiais foram a escritórios de empresa e de advocacia. Foto: PF/Divulgação
Em 2019, Josy Araújo chegou a ficar foragida por cinco meses. Foto: Arquivo SN
A ex-deputada federal chegou a ficar quase cinco meses foragida, e só se apresentou em outubro depois que a justiça revogou a prisão preventiva dela.
A PF divulgou que os crimes investigados na nova fase da Operação Sindicus são de falsidade ideológica, falsificação documental e organização criminosa.
