Crime ocorreu no Bairro Zerão, na zona sul de Macapá. Vítima teria ido visitar parentes e acabou morta a tiros.
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Por OLHO DE BOTO
Erielson Bacelar Gomes, o Xereta, de 25 anos, foi executado a tiros na noite desta segunda-feira (6), em uma região periférica do Bairro Zerão, na zona sul de Macapá.
O crime ocorreu a pouco metros de uma área de pontes, onde a vítima estava visitando parentes momentos antes.
Quando estava indo embora, surgiram dois criminosos, na rua Inspetor Orlando Dias, já atirando. Segundo o que foi apurado pela PM, os atiradores deram cerca de 4 a 5 disparos.
Vítima foi atingida por pelo menos um disparo nas costas. Fotos: Olho de Boto/SN
Xereta foi atingido com pelo menos um tiro, nas costas. Havia bastante sangue no rosto, mas ainda não foi possível para a perícia confirmar se foi consequência de um tiro. Alguns disparos acertaram o muro e uma casa. Ele morreu antes da chegada do Samu.
Após os disparos, a dupla fugiu utilizando a bicicleta que a vítima estava. Eles adentraram pela mesma ponte que haviam saído e não foram mais vistos. A vítima morava nas proximidades e era bastante conhecida pela prática de furtos e roubos, segundo a polícia.
Força Tática isolou e preservou a cena do homicídio
A Polícia Civil trata o caso como acerto de contas. Mas, de acordo informações apuradas pelo Batalhão de Força Tática, que isolou e preservou a cena do homicídio, por imposição de alguns criminosos da região, Arielson Bacelar era proibido de frequentar o local. Ele teria desobedecido a ordem dos criminosos.
O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Pessoa (Decipe). O delegado Welligton Ferraz, que esteve na cena do crime, já tem nomes de suspeitos, mas não divulgou para não atrapalhar a investigação.
Policiais civis e militares trocam informações sobre a morte de Xereta
“Ele teria vindo visitar uma sobrinha. Há informações que tinha desafeto aqui na área. Era usuário de drogas e já tinha passagem pela polícia. Vamos instaurar inquérito para investigar”, informou o delegado.
Até o momento da publicação desta reportagem ninguém havia sido preso.
