Moradores reclamam que todos os anos durante o inverno há alagamento.
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ANDRÉ SILVA
Moradores da Travessa Liberdade, localizada no Bairro Jardim Felicidade I, próximo ao horto municipal da zona norte de Macapá, reclamam que todos os anos, durante o inverno, acontece alagamento na rua onde moram. A Secretaria Municipal de Obras (Semob) esteve no local realizando serviços para amenizar a situação, mas, a comunidade diz que não adiantou.
A Semob informou que as equipes de manutenção estiveram na manhã de quinta-feira (12), trabalhando na Rua do Horto, que influencia no acúmulo de água na Travessa Liberdade, diz órgão.
A secretaria informou que o problema não pode ser solucionado, porque uma manilha que passa dentro da casa de um morador e que é interligada à travessa, precisa ser desobstruída. E isso só pode ser feito com a autorização do proprietário da casa, que não estava no imóvel, na ocasião.
Travessa fica alagada com as chuvas Foto: Arquivo Pessoal
O bombeiro militar Dionisio Junior, de 36 anos, morador do local há doze anos, disse que quando a travessa foi asfaltada, em 2012, não foi contemplada com o serviço de drenagem de água da chuva, e, por isso, ela não possui a estrutura de uma instalação de drenagem, como, por exemplo, manilhas. (assista ao vídeo)
“A desobstrução do canal [da manilha] não vai resolver, porque essa água da travessa não escorre para o canal. Ela vai ficar acumulada aí até secar por si só”, acredita o morador.
No ano em que a rua estava sendo asfaltada, diz Junior, alguns moradores se ofereceram para ajudar nos trabalhos, mas não foram atendidos.
“A gente se dispôs a dar a mão de obra para eles colocarem essas manilhas quando a rua estava sendo asfaltada, mas, o engenheiro da obra disse que não seria necessário [colocar as manilhas]”, lembrou o morador.
Água não tem para onde escoar Foto: Arquivo Pessoal
A preocupação dele e dos vizinhos, é com as próximas chuvas, previstas para abril e maio. Durante a mais recente chuva na capital, o portão da casa dele chegou a cair, com a força da água.
“Se não chover de novo, a água vai ficar empossada até secar por completo. A situação está complica e vai ficar mais ainda porque há previsão de chuvas para os próximos dias”, lamentou o militar.
