Augusto de Oliveira, de 35 anos, foi morto a tiros na manhã de domingo
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OLHO DE BOTO
Dois integrantes de uma facção, apontados pela polícia como autores da morte de um técnico em enfermagem, foram presos no início da noite deste domingo (2), no Bairro Buritizal, zona sul de Macapá.
A prisão aconteceu através de uma ação conjunta da Coordenadoria de Inteligência de Operações Policiais da Sejusp (CIOP), Polícia Civil e Batalhão de Força Tática da Polícia Militar.
O técnico em enfermagem André Augusto de Oliveira, de 35 anos, foi morto a tiros na manhã de domingo, por volta das 11h30, na Travessa Manoel Valente dos Santos, também no Bairro Novo Buritizal.
A vítima caiu em uma emboscada ao descer da moto. Fotos: Olho de Boto
A vítima foi morta em uma emboscada. Os criminosos estavam na cabeceira da ponte, já aguardando pelo enfermeiro, que chegou conduzindo uma motocicleta. Ao estacionar, eles saíram da área de pontes e executam André com pelos menos 8 tiros. Em seguida, correram em direção à área de pontes e se refugiaram na mata. A motocicleta da vítima não foi levada, o que leva a polícia a acreditar que a morte foi planejada.
Horas depois, já no início da noite, com base em informações obtidas pela Polícia Civil por intermédio da equipe de investigação da 10ª DP, titularizada pelo delegado Júlio César Darques, militares da Força Tática com apoio da Inteligência da Sejusp prenderam, Walison Maciel Pereira, de 22 anos, “o Topeira”, e Jonas Brito Silva, de 25 anos, conhecido como “Tafa”.
Criminosos acertaram oito tiros no técnico em enfermagem
A dupla foi surpreendida quando chegava em um táxi, na Rua Fortunato Peres. Durante busca pessoal, a polícia encontrou na posse de Topeira o revólver calibre 38 usado no delito. A arma é uma das 22 que foram furtadas recentemente da empresa de vigilância Queiroz e Maciel, na zona norte.
Os criminosos, que já eram foragidos da Justiça por terem, cada um, dois mandados de prisão em aberto pelos delitos de roubo e furto, foram apresentados no Ciosp do Pacoval.
Segundo a Polícia, a morte do técnico em enfermagem está atribuída a execuções ordenadas por detentos de dentro do Iapen. A vítima já tinha passagem pela polícia.
