A Justiça do Amapá condenou uma mulher e um homem pertencentes a uma facção que age em todo o Brasil, dentro de fora dos presídios. Eles foram presos em 2018, na capital amapaense, após uma investigação do Núcleo de Inteligência do Ministério Público Estadual (MPE), com apoio da Polícia Federal.
Karulina Precioso e Adonias Firino foram condenados por tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Na decisão, o juiz Matias Pires, da 4ª Vara Criminal de Macapá, fixou penas de 11 anos e 6 meses de reclusão para ela, e 12 anos e 8 meses para ele, ambas as condenações em regime fechado.
Ambos foram presos em maio de 2018. Segundo a denúncia do MPE, Kaurina desembarcou no Aeroporto Internacional de Macapá transportando 10 kg de maconha. Os investigadores já sabiam, por meio de interceptação telefônica, que ela chegaria ao Amapá com a droga em um voo comercial, vindo do Estado do Mato Grosso.
Karulina foi abordada por agentes federais logo que deixou o aeroporto, em um taxi. A droga seria repassada para Adonias, que estava hospedado em um hotel no centro de Macapá. Ele foi preso quando estava à espera de Karulina. Com ele, os policiais apreenderam um revólver calibre 38, com munições. Na casa de Adonias, foi encontrado mais meio quilo de crack e outras armas de fogo.
A investigação apurou que os condenados eram integrantes da facção amapaense denominada APS – Amigos Para Sempre, uma ramificação da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
