Ato de um dia é nacional, mas no Amapá o movimento será prolongado por mais dois dias
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Por SELES NAFES
Professores das redes municipais e do governo do Estado aderiram ao ato nacional que vai protestar contra os cortes do governo federal nas verbas da educação. A manifestação será nesta quarta-feira (15), mas, no Amapá, os professores decidiram prolongar o movimento até a sexta-feira (17).
Até agora, professores de 50 escolas anunciaram que cruzarão os braços, segundo o Sindicato dos Servidores em Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap). A pauta nacional inclui os cortes orçamentários e também contrariedade da categoria à proposta de reforma da previdência de tramita no Congresso.
A pauta estadual aborda, principalmente, a reposição de perdas salariais, estimada em 50%.
“O governo do Estado tem margem orçamentária para discutir isso com a categoria, mas ainda não conseguimos marcar uma mesa de negociações com o governador (Waldez Góes)”, explica o diretor do Sinsepeap, Kelson Luís Cardoso.
O ato dos professores está marcado para 15h na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá. Na quinta e sexta-feira os professores dizem que também não darão aula.
Ato foi marcado para a Praça da Bandeira, nesta quarta-feira (15), às 15h. Foto: Cássia Lima/Arquivo SN
Cardoso informou que a ideia é realizar uma assembleia, ainda na sexta-feira, para decidir se o movimento será ainda mais prolongado no Amapá.
“Só voltaremos às salas de aula na segunda-feira (20) se assembleia decidir que sim”, avisou o sindicalista. A assembleia será realizada na Praça da Bandeira, em horário a ser divulgado.
