Esse tipo de fenômeno é considerado relativamente comum na região amazônica e no Amapá, ocorrendo de duas a três vezes por ano, em média.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Na manhã deste sábado (6) o marinheiro fluvial Danrley Tavares, de 24 anos, registrou em vídeo e fotos uma tromba d`água no Rio Amazonas, exatamente na frente da cidade de Macapá.
O vídeo foi gravado às 6h38. O fenômeno deixou o marinheiro e tripulação curiosos e um pouco assustados, mas a viagem seguiu normalmente. Veja as imagens:
Ainda de dentro do barco, o marinheiro falou com o Portal SelesNafes.com.
“Começou a fechar o tempo e a gente começou a ver de longe aquele pico de água subindo. Daí, começou a chover muito, muitas marolas e maresia. A gente viaja já há um tempo e estamos vindo do Bailique com carga. Eu não tinha visto em lugar nenhum esse tipo de fenômeno. De início ficamos surpresos, depois chegando um pouco perto ficamos apreensivos e com medo, porque tava jogando água bem alto mesmo”, relatou o marinheiro.
Esse tipo de fenômeno é considerado relativamente comum na região amazônica e no Amapá, ocorrendo de duas a três vezes por ano, em média. Se for em terra firme, se chama tornado. Se for na superfície do rio, chama-se tromba d`água, como foi neste caso.
Fenômeno é considerado relativamente comum na região amazônica e no Amapá, ocorrendo de duas a três vezes por ano, em média. Fotos: Danrley Tavares
Entretanto, ambos têm a mesma explicação, segundo o meteorologista Dr. Jefferson Erasmo de Souza Vilhena, gerente geral do núcleo de hidrometeorologia e energias renováveis do Instituto Estadual de Pesquisas Científicas do Amapá (Iepa).
“Devido a uma grande diferença na velocidade dos ventos na nuvem e principalmente quando essa nuvem tem uma grande extensão vertical, ou seja, quando ela começa em baixos níveis, próximo de 1 quilômetro de altura e vai até altos níveis. São nuvens de chuvas intensas, com variações de vento muito grande e quando vemos uma nuvem funil, que é uma nuvem que parece estar descendo do céu em forma de funil, quando essa nuvem desce muito rapidamente forma-se, então, o fenômeno”, explicou.
