Em audiência, representantes do MP e da própria prefeitura reconheceram que não há provas contra o ex-gestor. Foto: Reprodução
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Por SELES NAFES
O juiz Antônio Ernesto Collares, da 3ª Vara Cível de Macapá, determinou o arquivamento de uma ação de improbidade contra o ex-prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT). A decisão ocorreu depois que o Ministério Público do Estado, autor da ação, argumentou que não tinha provas contra o ex-gestor e pediu o fim do processo.
O então prefeito foi acusado de enriquecimento ilícito e dano ao erário por ter autorizado o uso de quase R$ 700 mil em veiculação de propagandas institucionais da prefeitura de Macapá na TV Amapá, afiliada da Rede Globo. De acordo com a ação, teriam sido quase 200 inserções, em 2012, pouco antes da eleição.
O promotor que assinou a ação, Adauto Barbosa, afirmava que as peças publicitárias tinham caráter pessoal, e usavam frases de efeito eleitoreiro, como “Uma cidade em construção”, “competência para administrar Macapá” e “Macapá deu a volta por cima”.
A ação também citou que o prefeito, que era candidato à reeleição, tinha sido condenado naquele mesmo ano por propaganda eleitoral antecipada. Roberto acabou perdendo no 2º turno para Clécio Luís, então no Psol.
A ação cível pedia a devolução do dinheiro gasto em publicidade de forma corrigida. Nesta segunda-feira (4), em audiência virtual, o MP reconheceu que não havia provas de enriquecimento ilícito, e foi seguido pela procuradoria da prefeitura de Macapá no pedido de arquivamento da ação.
