Operação investiga recebimento de propinas para liberação de pagamento de indenizações trabalhistas
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DA REDAÇÃO
O deputado estadual Pedro DaLua (PSC) emitiu nota de esclarecimento em que se diz surpreso com a citação de seu nome na investigação sobre o recebimento de propinas para liberação de pagamento de indenizações trabalhistas a ex-servidores da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). A ação resultou na “Operação Rescisória”, deflagrada pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MP).
De acordo com o deputado, seus sigilos bancário e fiscal foram colocados à disposição da Justiça, para esclarecimentos necessários.
DaLua afirma nunca ter ocupado “cargo de gestão na Assembleia Legislativa e tem pautado seu mandato na defesa dos interesses da sociedade, como a redução da tarifa de energia elétrica, o fortalecimento da economia nos municípios que compõem a região metropolitana de Macapá e a resolução das questões relacionadas à saúde, educação e segurança pública”, diz trecho da nota. (confira a íntegra da nota ao final da matéria)
A 2ª fase da “Operação Rescisória” foi deflagrada na terça-feira (20), e cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas dos deputados Pedro da Lua (PSC), Augusto Aguiar (MDB) e Jaime Perez (PRB), todos residentes em Macapá.
Foram apreendidos documentos em escritórios, residências de assessores e dos três deputados investigados.
Entrevista coletiva concedida por membros do MP Fotos: Seles Nafes
De acordo com a ação, os servidores foram exonerados por determinação judicial em 2015, depois que o MP identificou que havia excedente de funcionários na Alap. Havia mais contratados do que o número real de vagas, sendo 998 servidores a mais do que comportava o organograma da Casa.
Segundo o MP, os ex-servidores tinham que pagar propina para receber suas indenizações. “Havia falsificação de assinaturas, pagamento em duplicidade, e muitos cheques eram entregues para outras pessoas que iam lá e retiravam. Ouvimos pessoas que confirmavam que tinham que dar parte do dinheiro como propina para receber seus direitos”, afirmou o promotor de Justiça Afonso Guimarães.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O deputado estadual Pedro DaLua vem a público esclarecer que confia na apuração dos fatos pelo Ministério Público Estadual em relação à operação Rescisória, realizada nesta terça-feira, 20. O parlamentar já se colocou a disposição da Justiça para esclarecimentos e apresentação de documentos requisitados pois assim como a população que conhece sua história de luta, foi surpreendido com a citação de seu nome na referida operação e ensejará todos os esforços até que tudo seja elucidado.
O deputado repudia toda e qualquer execração pública e tomará as medidas judiciais para resguardar sua honra contra manifestações irresponsáveis e caluniosas nas redes sociais.
Pedro DaLua nunca ocupou cargo de gestão na Assembleia Legislativa e tem pautado seu mandato na defesa dos interesses da sociedade, como a redução da tarifa de energia elétrica, o fortalecimento da economia nos municípios que compõem a região metropolitana de Macapá e a resolução das questões relacionadas à saúde, educação e segurança pública.
O deputado colocou seu sigilo bancário e fiscal a disposição da justiça e já habilitou advogado para que tome conhecimento dos autos e, assim, possa oferecer em juízo os esclarecimentos necessários.
Pedro DaLua continuará sua pauta em favor da população e confia que a verdade prevalecerá pois acredita na isenção do Ministério Público como fiscal da lei.
