Policiais vão atuar no pleito eleitoral deste ano.
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RODRIGO INDINHO
Na manhã desta quarta-feira (12), o Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) capacitaram 300 alunos do curso de formação da Polícia Militar, que vão atuar nas eleições de 2018. O curso aconteceu no auditório do Cartório Eleitoral da 10ª ZE (Zona Norte), e teve como tema o “Combate aos Crimes Eleitorais e Propagandas Eleitorais Irregulares”.
De acordo com a procuradora eleitoral Nathália Mariel, os militares integrarão uma força-tarefa para atuar no combate aos crimes e irregularidades eleitorais durante o pleito. Na capacitação, os alunos foram orientados sobre vedações e permissões na propaganda e sobre como proceder em casos específicos.
“Esse evento é em conjunto com o Tribunal Eleitoral do Amapá. A ideia é repassar orientações na tentativa de auxiliar e capacitar os policiais para que identifiquem situações mais frequentes de crimes eleitorais, como compra de votos, inutilização de propaganda, derramamento de santinho, boca de urna e diversas condutas que acabam sendo identificadas. Com o apoio de todas as forças policias, buscamos coibir e investigar eventualmente denúncias e crimes eleitorais em casos concretos”, comentou Nathália.
Para a aluna soldado Fernanda Luz, a palestra é uma experiência proveitosa para o grupo em formação.
Aluna soldado Fernanda Luz Foto: Rodrigo Indinho
“Fomos orientados de como nós podemos estar colaborando, tanto com o andamento da eleição, como no sossego dos eleitores que vão estar nesse dia exercendo seu direito de cidadania. A palestra da doutora buscou justamente esclarecer sobre os crimes mais comuns que podem ocorrer no dia da eleição, e de que forma devemos proceder, caso nos deparemos com esse tipo de situação no dia da eleição”, falou Fernanda.
A palestra contou ainda com a participação de Matias Pires Neto, juiz da 10ª Zona Eleitoral de Macapá. Ele esclareceu dúvidas relacionadas a propagandas eleitorais.
Matias Pires Neto, juiz da 10ª Zona Eleitoral de Macapá Foto: Rodrigo Indinho
“O processo eleitoral brasileiro passa por contínuas mudanças, seja na parte relativa às leis que o regem, seja no tocante à administração dos pleitos, uma das atribuições do Tribunal Superior Eleitoral [TSE]. Por esse motivo, buscamos orientar os alunos do que pode e do que não pode no pleito de 2018, para que eles possam atuar da melhor forma no dia da eleição”, comentou.
