Exame da Politec indicará se infrator é mesmo quem diz ser
Compartilhamentos
DA REDAÇÃO
A Polícia Civil do Amapá suspeita que um dos criminosos presos, após tentativa de assalto e de fuga fracassada com reféns, no Centro de Macapá, seria foragido da Justiça do Estado do Tocantins pelo assassinato do vice-prefeito de uma cidade do interior.
O resultado da Politec do exame papiloscópico, que indica a impressão digital, confirmará se o indivíduo preso, identificado como Adaias Orquisa Pereira do Nascimento, é mesmo Carlos Alberto Pimentel de Castro, vulgo “Sadam”.
Carlos Alberto Pimentel de Castro em júri popular após a morte do vice-prefeito de São Sebastião Foto: Alessandro Ferreira/Agência Tocantins
Em Tocantins, a Polícia Civil do Estado dá como certa, por meio de análise visual, se tratar do criminoso que está foragido desde abril de 2017 da Cadeia Pública de Augustinópolis, onde cumpria pena por ter matado, em 2012, Antonio Mauro do Nascimento, vice-prefeito do município de São Sebastião.
Ele foi condenado a 19 anos e três meses de prisão no tribunal do júri.
Sadam cumpria pena de 19 anos quando fugiu em abril do ano passado Foto: Alessandro Ferreira/Agência Tocantins
O portal SelesNafes.com entrou em contato com profissionais de imprensa de Palmas, capital tocantinense, que enviou fotos da época do julgamento de Sadam (uma delas, a foto grande na capa).
O portal teve acesso também ao mandado de prisão contra o criminoso.
O caso
Na segunda-feira (26), cinco bandidos fizeram 51 pessoas refém em um supermercado, no Centro de Macapá, após uma tentativa de assalto frustrada a um funcionário de uma empresa que se dirigia até um correspondente bancário.
Bandidos fizeram mais 50 reféns na manhã de segunda Foto: Rodrigo Indinho
O bando estava fortemente armado e um policial e um criminoso chegaram a ser baleados durante a tentativa de fuga.
Após 3 horas de negociação com o Bope, os quatro bandidos se entregaram.
Prisão preventiva
Durante a audiência de custódia desta terça-feira (27), a Justiça do Amapá determinou a prisão preventiva do bando.
No julgamento, a juíza substituta Mayra Júlia Teixeira Brandão, identifica o criminoso suspeito como Adaias Orquisa Pereira do Nascimento.
Os outros condenados são Ravick Santos Gomes, Fábio dos Anjos Nery, Anderson Paulo Ferreira Saraiva e Anderson Alves Gonçalves.
